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MENOPAUSA X ANDROPAUSA

A partir do momento em que a produção de hormônios começa a declinar, todo o processo de fabricação de proteínas no nosso organismo acaba sofrendo a mesma redução. Existem estudos que confirmam – e consagram! É necessário buscar um equilíbrio na produção de uma vasta gama de hormônios, já existindo marcadores para avaliar o momento exato em que cada um deles começa a declinar, permitindo que a reposição seja prontamente iniciada, tanto para homens quanto para mulheres.

 

AFINAL, O QUE SÃO hormônios?

São substâncias produzidas no corpo que controlam e regulam a atividade de determinadas células e órgãos. São essenciais para atividades como os processos de digestão, metabolismo, crescimento, reprodução e controle do humor. Muitos hormônios, como neurotransmissores, são ativos em mais de um processo físico.

MENOPAUSA

Ao envelhecer, as mulheres acabam gradualmente declinando  sua capacidade ovariana de produzir o hormônio chamado estradiol, que atua como um verdadeiro maestro no corpo feminino, regulando, equilibrando e harmonizando mais de 400 funções no organismo, não só a menstruação e a reprodução, como se pensava anteriormente! O estradiol é um hormônio feminino que observo tantas mulheres criticarem e atribuírem a ele a culpa de suas celulites ou disposição de gordura no bumbum e nas coxas, mas não é bem assim! Quem causa isso na verdade é o excesso de pílulas usadas a vida toda – muitas vezes desnecessariamente -, e o estilo de vida de cada mulher, pois o estradiol confere a sensualidade e a beleza feminina! Para citar algumas funções importantes do estradiol, ele atua como estimulador da enzima colina-acetiltransferase que previne o Alzheimer, aumenta a taxa anabólica corporal, regula a temperatura corporal, estimula o sono REM, mantém a elasticidade das artérias e aumenta o fluxo de sangue, sendo ótimo para a pele, pois mantém as concentrações fisiológicas de colágeno.

Além disso, o estradiol também é responsável por reduzir o LDL (colesterol ruim) e inibir sua oxidação, aumentando a produção do bom colesterol (HDL) em troca disso. Para a memória e as atividades motoras, ele também é ótimo, assim como para doenças cardiovasculares, pois reduz o risco em até 60%. O estradiol funciona como ação antidepressiva, eleva a capacidade de concentração, aumenta o interesse sexual e é poderoso indutor da síntese de serotonina em nosso organismo. Dentre suas capacidades, está também a diminuição do risco de dois tipos de câncer: o de mama e o colorretal. Esse hormônio é indicado principalmente para a prevenção de osteoporose, melhora da sexualidade, função cognitiva, humor, redução de câncer e riscos de doenças cardiovasculares e Alzheimer. Com indicação de um profissional qualificado, pessoas que têm níveis baixos de estradiol podem recuperar suas funções metabólicas e atingir uma maior qualidade de vida.

É na menopausa que ocorre uma diminuição das funções ovarianas, fazendo com que os ciclos menstruais se tornem irregulares até que cessem por completo. O climatério tem início por volta dos 40 anos de idade e se estende até os 65 anos e, portanto, é normal que as mulheres sintam as famosas “ondas de calor”, acompanhadas de transpiração, tonturas e palpitações, além de suores noturnos que prejudicam o sono, depressão ou irritabilidade, alterações nos órgãos sexuais como coceira, secura da mucosa vaginal e distúrbios menstruais. Há também como consequência a diminuição da libido, o desconforto durante as relações sexuais, diminuição do tamanho das mamas e perda da firmeza, diminuição da elasticidade da pele, principalmente na face e no pescoço, e aumento da gordura circulante no sangue e da porosidade dos ossos, tornando-os mais frágeis.

Para evitar essas alterações em nosso corpo, mulheres podem beber bastante água, principalmente após exercícios físicos, desde que eles sejam leves e praticados regularmente como caminhadas, natação e dança, que ajudam a fortalecer os músculos. Para as mulheres que forem impedidas de repor hormônios devido ao alto risco avaliado, é possível fazer uso de fitoterápicos para amenizar os fogachos que tanto incomodam, como chá de folha ou tintura de amora.

Evitar fumar, beber álcool e outras drogas não é necessário nem destacar, não é?! Isso é mais do que proibido, se você quiser evitar os efeitos da Menopausa. Tomar sol e fazer refeições mais leves frequentemente também entram como medidas benéficas para contribuir na melhoria da qualidade de vida e prevenção de doenças, como a osteoporose, que também é consequência da menopausa, pois, com a diminuição do estrógeno, o cálcio presente em nosso ossos vai perdendo sua conservação.

Além dessas atitudes básicas,  mulheres também podem diminuir os problemas causados pela menopausa com uma boa alimentação. Alimentos ricos em vitamina E, C, D3, zinco, ácido fólico, magnésio, selênio e carboidratos  são excelentes para amenizar as causas decorrentes dos déficits  hormonais.

Andropausa - Clínica Medfocus

ANDROPAUSA

A testosterona é um hormônio produzido naturalmente pelo nosso organismo e é o principal hormônio ligado ao ganho de massa muscular e à diminuição da gordura corporal. Ela estimula o metabolismo que faz com que o corpo use a gordura acumulada como fonte de energia. De forma contrária, a deficiência desse hormônio está associada à perda de massa muscular, perda de força, acúmulo de gordura corporal, sintomas de cansaço, indisposição e perda do desejo sexual. 

A quantidade de testosterona no corpo é um fator limitante para o ganho de massa muscular porque não é possível ganhar mais músculos se os níveis de testosterona não estão equilibrados. A testosterona, apesar de ser um “hormônio masculino”, é encontrada tanto em homens como em mulheres, ainda que a quantidade de testosterona no corpo das mulheres seja muito menor, principalmente se fazem uso de pílulas anticoncepcionais ACO, que aumentam muito o SHBG, excretado pelo fígado, que faz cair drasticamente a sua testosterona livre, na verdade mais importante do que a testosterona total, em que a maioria das pessoas se baseia. 

A testosterona total é como se fosse seu patrimônio total, sua riqueza, é sua testosterona livre, o seu fluxo de caixa e liquidez, ou seja, quando há muito SHBG devido ao uso de ACO, essa globulina do hormônio sexual (SHBG) liga-se à molécula de testosterona, alterando sua estrutura molecular, impedindo-a de se cooptar com seus respectivos receptores, e, portanto, perde sua função biológica, como se estivesse enjaulada pelo SHBG, sendo guardada para o futuro por conta da percepção de um corpo estranho em nosso organismo, o ACO.

Quando o homem está em processo de envelhecimento e/ou é jovem e tem alto grau de estresse, ou doenças hepáticas, a produção de SHBG é aumentada, levando a uma queda brutal na fração da testosterona livre (o termo livre vem de estar “livre do SHBG” e, portanto, livre para se acoplar aos seus devidos receptores, gerando resposta e sinalização hormonal desejada). Em homens, o comportamento sexual é muito dependente da testosterona. Estudos indicam que ela é a responsável pelo aumento no desejo sexual. Homens que perderam seu interesse e a capacidade de ter ereção reverteram esse quadro com tratamentos de reposição de testosterona.

Mas práticas diárias também podem contribuir para o aumento desse hormônio, como atividades que exijam muito esforço físico (musculação, por exemplo), tomar sol para aumentar a libido sexual, comer menos soja (pois aumenta os níveis de estrogênio, principal hormônio feminino), beber menos e comer mais hortaliças, e, como sempre, manter os níveis de estresse baixos para que o cortisol não derrube a produção de testosterona, assim como fazer mais sexo. Sim! O sexo libera oxitocina, que por sua vez libera endorfinas naturais responsáveis pelo relaxamento do corpo, de modo que o aumento da testosterona ocorra naturalmente, assim como uma boa noite de sono.

Um estudo publicado no International Journal of Cancer em 2004 já afirmava que não havia evidências convincentes que sugerissem que os homens com elevados níveis de testosterona estivessem correndo grande risco de desenvolver câncer de próstata ou que o tratamento do hipogonadismo com reposição de testosterona aumentasse esse risco. Na verdade, deve-se reconhecer que o câncer de próstata é mais prevalente na vida do homem no momento em que declinam os níveis de testosterona” (CABRAL, 2010, p. 59).

Para fomentar essas afirmativas, há também um estudo realizado pela Mayo Clinic que diz que não há evidências clínicas do risco de câncer de próstata ou de HBP aumentada com a reposição de testosterona transdérmica. E sem levar em conta a apresentação feita no Encontro Anual da Sociedade Americana para Radiação Oncológica, que descobriu que homens que apresentam uma queda nos níveis de testosterona após passar por radioterapia para tratar o câncer de próstata têm maiores chances de apresentar mudanças nos níveis de PSA, um dos indicadores que sinalizam a recorrência do tumor. 

Os pesquisadores decidiram realizar o estudo porque não havia grandes informações sobre o que acontecia com os níveis de testosterona depois da radioterapia. Eles analisaram os relatórios médicos de 260 homens que receberam o tratamento para o câncer de próstata de 2002 a 2008. Esses pacientes haviam passado tanto pela radioterapia externa, na qual um raio de radiação externo é dirigido à próstata, quanto pela braquiterapia, na qual os médicos inserem fontes de radiação no órgão. Os cientistas descobriram que os níveis de testosterona tendem a diminuir após ambas as formas de radioterapia. Além disso, os pacientes que experimentaram as maiores quedas no hormônio foram os que tiveram maiores chances de ver um aumento no seu PSA.

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Referências

Dr. Mohamad Barakat. Pilares de uma vida Saudável

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