mal a pior

Como a nossa forma de vida saudável foi de mal a pior

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  • Post last modified:26 de agosto de 2019
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A Revolução Agrícola começou há 10 mil anos – apenas uma gota no oceano quando comparada com os 2,5 milhões de anos que os seres humanos viveram na Terra. Até então – apenas há 333 gerações – todas as pessoas no planeta comiam carnes magras, frutas frescas e legumes. Então, por que nossa forma de vida, antes saudável, foi de mal a pior?

Para a maioria das pessoas passaram menos de 200 gerações desde que os nossos antepassados abandonaram o antigo estilo de vida e passaram a dedicar-se à agricultura. Se for esquimó ou ameríndio, isto aconteceu há apenas quatro ou seis gerações. Excetuando talvez meia dúzia de minúsculas tribos na América do Sul e algumas nas ilhas Andamão, na baía de Bengala, os caçadores-coletores puros desapareceram da face da Terra. Quando estas poucas tribos ficarem ocidentalizadas, dentro de uma ou duas décadas, a ancestral forma de vida – que permitiu à nossa espécie desenvolver-se, crescer e amadurecer – chegará ao fim.

Este desaparecimento da forma de vida original da humanidade é muito importante. Porquê? Olhem para nós. Que confusão. Comemos de mais, consumimos os alimentos errados e somos gordos. Por incrível que pareça, são mais os americanos com excesso de peso do que os que têm um peso normal: 68 por cento dos homens americanos com mais de 25 anos e 64 por cento das mulheres com mais de 25 anos têm excesso de peso ou são obesos. E isso está a matar-nos. As principais causas de morte nos Estados Unidos – responsáveis por 35 por cento de todas as mortes ou uma em cada 2,8 mortes – são as patologias cardiovasculares. Setenta e três milhões de americanos têm hipertensão arterial; 34 milhões têm níveis elevados de colesterol e 17 milhões têm diabetes tipo 2. Não é um cenário agradável.

 

evoluçãoA maioria das pessoas não se apercebe de como os nossos antepassados do Paleolítico eram saudáveis. Eram magros, estavam em forma e, regra geral, não sofriam de doenças cardíacas nem de nenhum dos outros problemas que afligem os países ocidentais. No entanto, muita gente pensa que as coisas não eram fáceis para os povos da Idade da Pedra, que as suas vidas eram “pobres, sórdidas, embrutecidas e curtas”, como Thomas Hobbes escreveu em O Leviatã.

Porém, o registo histórico e antropológico não apoia esta linha de raciocínio. Quase sem exceção, as descrições de caçadores-coletores feitas pelos primeiros exploradores e aventureiros europeus mostraram que essas pessoas eram saudáveis, estavam em forma, eram fortes e cheias de vivacidade. O leitor também pode ter essas mesmas características se seguir os princípios alimentares e de exercício que é exposto no livro “A Dieta do Paleolítico”, Prof. Dr. Loren Cordain.

Foi examinado milhares de fotografias de caçadores-coletores do princípio do século XIX e XX. Elas mostram, invariavelmente, povos indígenas magros, musculosos e em forma. Os poucos estudos médicos de caçadores-coletores que conseguiram sobreviver até ao século XX também confirmam relatos escritos anteriores de exploradores e raianos. Onde quer que vivessem – nas regiões polares do Canadá, nos desertos da Austrália ou nas florestas tropicais do Brasil –, os registos médicos eram idênticos. Estes povos estavam livres de sinais e sintomas das doenças crónicas que nos afligem atualmente. E eram magros e estavam em boa forma física. As provas médicas mostram que a sua gordura corporal, a boa forma aeróbica, o colesterol no sangue, a tensão arterial e o metabolismo da insulina foram sempre melhores do que a média dos preguiçosos modernos. Na maioria dos casos, esses valores eram equivalentes aos dos atletas exercitados e saudáveis dos tempos modernos.

A pressão arterial elevada (hipertensão) é o fator de risco dominante de doenças cardíacas nos Estados Unidos, mas é quase inexistente nas populações indígenas. Os índios Yanomamo do norte do Brasil e sul da Venezuela, que no final da década de 1960 e princípio da década de 1970 não conheciam o sal, estavam completamente livres de hipertensão arterial. A sua pressão arterial não subia com a idade e mantinha-se extremamente baixa pelos padrões atuais. De modo surpreendente, estudos científicos realizados com esquimós da Gronelândia pelos doutores Hans Bang e Jørn Dyerberg do Hospital Aalborg, em Aalborg, na Dinamarca, demonstraram que, apesar de uma alimentação com mais de 60 por cento de alimentos de origem animal, não ocorreu nenhuma morte devido a problemas cardíacos – nem sequer um único ataque cardíaco – em 2600 esquimós, entre 1968 e 1978. Esta taxa de mortalidade por doenças cardíacas é uma das mais baixas de sempre registadas na literatura médica. Para um grupo semelhante de 2600 pessoas nos Estados Unidos durante um período de 10 anos, o número esperado de mortes por ataque cardíaco seria de cerca de 25.

Quando puser em prática as orientações nutricionais da Dieta do Paleolítico, terá o mesmo nível de proteção contra doenças cardíacas que os esquimós. Também ficará magro e em forma, como os seus ancestrais antepassados. Este é o seu direito adquirido pelo nascimento. Ao recuar no tempo com a alimentação, a verdade é que estará a andar para a frente. Estará a combinar a antiga sabedoria alimentar com todas as vantagens para a saúde que a medicina moderna tem para oferecer. Terá o melhor dos dois mundos.

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Referências:

A DIETA DO PALEOLÍTICO, Prof. Dr. Loren Cordain

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