Este post foi preparado especialmente para você que decidiu seguir um rumo diferente na condução da sua saúde. Neste relatório especial, feito pelo Dr. Lair Ribeiro, irá te ajudar a desvendar alguns mitos da medicina que podem afetar diretamente o seu coração.
A decisão é porque existem mitos perigosos que, apesar de permanecerem no pedestal da prática médica, podem te afastar do cuidado verdadeiro e da proteção genuína. O Dr. Lair se debruçou em inverdades na área, e aqui, você terá acesso a recomendações que fogem do senso comum, mas que têm todo respaldo científico.
Está na hora de saber a verdade sobre o sal, os óleos vegetais e as gorduras. Acredito que você já leu outros post do blog e ampliou o seu conhecimento sobre os assuntos, se não o fez, aconselho dá uma lida…então, decidimos aprofundar os conteúdos em três assuntos aqui apresentados:
1) O sal e o seu impacto na saúde;
2) A utilização extrema dos óleos vegetais;
3) O medo da gordura e as sequelas da gordurofobia;
Para isso, vamos introduzir as temáticas chamando um sintoma para a conversa. Sintoma este que é a intersecção dos tópicos acima.
A HIPERTENSÃO
Primeiro, é preciso apresentar o panorama. De fato, a hipertensão é uma condição silenciosa, letal e que está de mãos dadas com as doenças mais perigosas da atualidade.
Em linhas gerais, podemos dizer que a imagem acima é ilustrativa sobre o que ocorre em caso de pressão alta.
Os vasos sanguíneos, por motivos variados, não conseguem dar conta do fluxo de sangue.
Em decorrência disso, ocorrem espécies de “vazamentos” que podem acometer órgãos diferentes:
Se a “pane” for no coração, o resultado pode ser um infarto.
No cérebro, ocorre os acidentes vasculares cerebrais, hoje chamados de encefálicos e também conhecidos como derrames ou tromboses.
Nas panturrilhas, por exemplo, pode aparecer em forma de trombose.
Além destes efeitos colaterais, a pressão alta por si só já é uma condição de perigo, que resulta em internações.
Foi feito um levantamento no banco de dados do Ministério da Saúde e identificamos que, por hora, 9 pessoas com mais de 30 anos são hospitalizadas por não estarem com a medição na casa dos 12X8. Veja no gráfico como se apresentam estes casos:
A culpa errada do sal
Olhando os dados acima, é possível concluir que todos estamos vulneráveis a esta condição, independentemente da nossa idade. E pelo fato de ser tão incidente, a pressão alta esteve e ainda está no alvo de variadas políticas públicas e programas de saúde específicos.
Porém, na avaliação do Dr. Lair, tais políticas não são efetivas porque partem de uma única e errada premissa: a de que o sal é o vilão absoluto dos hipertensos. “Se isso fosse uma verdade absoluta, como explicamos o fato dos japoneses – os maiores consumidores de sal do mundo – também serem considerados um dos povos mais saudáveis do planeta”?, questiona o Dr. Lair.
Para Dr. Lair, o erro começou por dois motivos principais:
O primeiro foi que os estudos que afirmam que o aumento na ingestão de sal provoca a elevação da pressão arterial foram realizados em animais, utilizando de 10 a 20 vezes a mais do que as doses de sal recomendadas.
Além disso, há outro erro crucial apontado pelo Dr. Lair: “isso foi feito com sal refinado e não com o integral. E já não há mais dúvida de que o problema que acarreta danos pressóricos é proporcionado pelo refinamento.”
As comprovações
O sistema de informações Cochrane – que concentra os principais dados médicos do mundo, em uma única plataforma – analisou 57 ensaios clínicos sobre dieta baixa em sal (hipossódica), em um período de 25 anos.
O resultado principal concluído é que a redução dos níveis pressóricos foi quase insignificante. O efeito foi de 1,27 mmHg para a pressão sistólica e 0,54 mmHg para a pressão diastólica. Isso significa que uma pressão arterial de 18,0X9,5 por exemplo “caiu” para 17,9X9,4.
De acordo com a pesquisa, diabéticos também não são beneficiados pelas dietas hipossódicas. Pelo contrário. Na revisão de literatura feita pelo Dr. Lair, foi constatado que entre os portadores de diabetes tipo 2 que adotaram dietas pobres em sal, nota-se um aumento de mortes tanto cardiovascular, quanto por todas outras causas.
Os estudos também mostram associação de redução de sal ao aumento do LDL e uma dificuldade maior em fazer o processo de detox. Além disso, o baixo consumo de sal causa deficiência de magnésio, cálcio, potássio e vitaminas do grupo B. Magnésio e potássio, por sinal, são conhecidos pela sua ação anti-hipertensiva.
É neste ponto que o sal integral ganha ainda mais destaque, porque ele é rico justamente nestes minerais que tanto nos fazem falta.
Neste cenário, Dr. Lair afirma que reduzir a ingestão de sal na dieta não é a solução e tudo indica que pode causar problemas adicionais à saúde.
O Dr. Lair desvendou o mito sobre o óleo canola. Óleo que, por sinal, ganhou aval e proteção de vários profissionais da nutrição e da cardiologia, sendo apontado – erroneamente – como o mais efetivo para proteção cardiovascular.
Tal recomendação do produto parte de um erro histórico. Por isso, é necessário trazer alguns dados para complementar a polêmica com os óleos vegetais.
Inicialmente, é preciso esclarecer que todos os óleos vegetais comumente consumidos, de milho, de girassol, soja, de amendoim etc, são poli-insaturados, tem ômega 6 e são pró-inflamatórios sendo associados a muitos problemas de saúde.
Um dos mais prejudiciais é justamente um dos mais recomendados, o óleo canola.
A origem do canola
O óleo canola é derivado da Colza, planta considerada venenosa até mesmo para os animais. No início, a Colza era usada apenas para produzir lubrificante e então foi modificada geneticamente pelo governo canadense para que tivesse outras finalidades, incluindo aí o uso na culinária.
Ocorre que a Colza é composta por ácido Erúcico que, quando hidrogenado parcialmente para virar o óleo, se transforma em uma gordura trans (ácido brassídico).
Duas curiosidades sobre este tipo de óleo valem ser ressaltadas.
1) A primeira é que como não existe uma planta chamada canola, também não existe óleo canola. CANOLA é apenas uma sigla: CANadian Oil Low Acid.
2) A segunda é que a planta Colza em inglês é rapeseed (a semente que estupra). Adicionalmente a estas características ruins sobre o óleo canola há o fato de que nenhum dos óleos vegetais, comumente usados, reagem bem às altas temperaturas. Veja só o que ocorre:
QUAL É A RECOMENDAÇÃO?
Em meio a todas estas ressalvas existentes, há um óleo vegetal que se destaca: o óleo de coco.
Dr. Lair Ribeiro sempre foi um defensor deste considerado superalimento funcional. Entretanto, tal defesa e explanação sobre os benefícios do produto tornaram-se ainda mais necessária após os recentes “manifestos inconsequentes e levianos sobre o óleo de coco”, feitos por entidades médicas que – infelizmente – “contribuíram para deixar a população ainda mais confusa e insegura sobre a ingestão deste superalimento”, avalia Dr. Lair.
É preciso colocar luz no mito da gordura.
Tudo começou com um estudo do fisiologista Ancel Keys. A publicação foi o gatilho de uma demonização do consumo da gordura saturada. Keys, depois de realizar um estudo incluindo populações de 22 países, escolheu sete – Japão, Itália, País de Gales, Inglaterra, Austrália, Canadá e Estados Unidos – para divulgar os resultados. Falamos bem sobre isso em outro post, Veja AQUI.
A seleção não foi aleatória.
Nestas sete nações, de fato, havia correlação – e não relação de causa e efeito, vale dizer – entre o aumento no consumo de caloria e gordura e o de mortes por doença cardíaca.
Nas últimas décadas houve um aumento substancial na venda de tênis e concomitantemente um aumento substancial de obesidade. Isso significa que usar tênis engorda? Correlação não significa causa!
Porém, na hora da divulgação, o pesquisador optou por ignorar os 15 países que não se ajustavam à sua hipótese. Além disso, Ancel Keys ignorou que Japão e Itália, países com menos mortes por doenças coronarianas entre os sete escolhidos, tinham também menor consumo de frutose, substância comprovadamente causadora de doença cardiovascular. Ele descartou também o fato de que países como Finlândia e México, que consumiam quantidades equivalentes de calorias em suas dietas, apresentavam índices de doenças coronarianas extremamente diferentes em suas populações (24 vezes maior na Finlândia do que no México), como mostrou Jacob Yerushalmy, contestando Ancel Keys anos depois.
Assim, nasceu uma recomendação errada de que toda e qualquer gordura são vilãs cardíacas. Pior, levou os fabricantes de produtos alimentícios a também reduzirem a utilização de gordura em seus produtos para preservar o faturamento com a população, amedrontada pela errônea possibilidade de doenças cardiovasculares.
Com a redução da gordura, os produtos ficaram com gosto de isopor e passaram a receber a adição de açúcar e carboidratos para serem agradáveis ao paladar.
“O açúcar, como já ficou comprovado até com ratos, é mais viciante do que a heroína. Já está consolidado também que pessoas que fazem uso durante muitos anos de dietas com baixa quantidade de gordura e alta de carboidratos têm o perfil hormonal esteroidal comprometido e um desequilíbrio dos neurotransmissores, que pode levá-las à compulsão alimentar”, alerta Dr. Lair.
Tal crescimento da utilização do açúcar e carboidrato ajudou a impulsionar a atual e permanentemente crescente epidemia de obesidade e doenças crônicas. Por isso, a recomendação praxe para ter saúde do Dr. Lair é:
↓ Reduza o consumo de carboidratos
↑ Aumente o consumo de gorduras
Para saber um pouco mais sobre as gorduras, acesse esse post. Entendendo mais sobre as gorduras.
Referências:
https://www.lairribeiro.com.br/wp-content/uploads/2017/05/publicacao_oleo_coco.pdf
Pingback: Efeitos colaterais do baixo teor de carboidratos e cetogênica e como curá-los – PALOW