ESTRESSE O QUE É E O QUE PODE FAZER COM NOSSO ORGANISMO
Acredito que todo mundo já deva ter se sentido estressado em algum momento na vida, afinal, é normal sentir raiva, decepções e tristeza. Faz parte da vida. O que não é normal é quando o estresse deixa de ser algo momentâneo e passa a ser fixo, durando semanas, meses e até anos.
Mas o que é o estresse?
Da mesma forma como o sentimento de medo é essencial para a preservação da vida, fazendo com que a pessoa evite tomar atitudes que possam colocá-la em risco, o estresse é um mecanismo fisiológico que colaborou para que o ser humano sobrevivesse até os dias de hoje. Em situações de estresse, ocorrem diversas reações no corpo, como o aumento do batimento cardíaco, da respiração e da pressão arterial. Antigamente, o estresse poderia ser um encontro com um animal feroz, atualmente, no entanto, a correria do dia a dia e a vida na cidade acabam sendo os grandes vilões.
Para ser mais exato, existem atualmente dois tipos de causas conhecidas: os estressores internos e os externos. Os primeiros são da própria pessoa e estão relacionados às características de personalidade, como o perfeccionismo e a pressa. Os segundos (estressores externos) estão relacionados ao ambiente. Mudanças, trânsito e trabalho, por exemplo.
O estresse não desenvolverá uma doença da noite para o dia, mas, com o tempo, o organismo pode ficar debilitado e acabar gerando uma série de problemas, como enxaquecas, problemas estomacais e até mesmo cardíacos.
NESSE MUNDO MODERNO, as causas de estresse SÃO INFINITAS assédio moral, problemas financeiros, problemas com relacionamentos, cobranças, prazos, separação, perda de parentes, fatores que causam a secreção de cortisol e desencadeiam toda a reação inflamatória. Isso interfere no sono, onde já publicamos um post, na compulsão por doces e na energia do dia, porque causa fadiga e cansaço (letárgico durante o dia e de noite desperta e fica aceso, perdendo o sono e repetindo o ciclo).
O estresse é a reação do organismo com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais. Existem DOIS TIPOS principais de ESTRESSE:
As TRÊS FASES do ESTRESSE:
RESPOSTAS AO ESTRESSE:
No sistema cardiovascular: aumenta a frequência cardíaca, a contração do coração, o débito cardíaco, a pressão arterial e os níveis de gordura no sangue. A adrenalina – hormônio responsável por acelerar o organismo – é liberada pelo corpo, provocando taquicardia e sudorese.
No sistema neurológico: o hormônio do estresse produz sensações de ansiedade de fracasso iminente. Os derivados do hormônio cortisol agem como sedativos, causando sensação constante de depressão. O excesso do cortisol pode causar distúrbios de sono, perda da libido e do apetite.
No sistema imunológico: o estresse torna esse sistema superativo, resultando no desencadeamento ou agravamento de doenças autoimunes.
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Voltando ao assunto…E para finalizar…
CORTISOL
Sabemos que o cortisol é um hormônio diretamente ligado ao estresse e, se estamos estressados, os níveis em grandes escalas podem afetar muito a saúde do organismo. Produzido pelas glândulas suprarrenais, localizadas nos rins, o cortisol serve para ajudar o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações e auxiliar no funcionamento do sistema imune, além de manter constantes os níveis de açúcar no sangue, assim como a pressão arterial. Ou seja, sempre que ele está em níveis altos, é acompanhado de adrenalina, que, por sua vez, leva a uma vasoconstrição generalizada, ressecando a pele, diminuindo a irrigação do couro cabeludo, causando a queda de cabelo e o efeito quebradiço das unhas.
Além disso, o cortisol alto bloqueia a pregnenolona, hormônio mais presente no cérebro. É por isso que o indivíduo começa a ter perda de memória recente e de concentração. Essa mesma adrenalina, durante a noite, deixa o corpo agitado e provoca consequências, como a falta de produção de melatonina.
A quantidade de cortisol presente no sangue varia durante o dia, porque está relacionada à atividade diária e à serotonina, que é responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Se o hormônio estiver em grande quantidade, podemos sofrer com perda de massa muscular, aumento de peso, diminuição de testosterona, todos decorrentes da “mágica” que ele faz com o sono, responsável pela produção de hormônios ligados a esses sintomas. Se o cortisol estiver baixo, entretanto, depressão, cansaço e fraqueza são algumas das principais respostas que o nosso corpo dá para o problema.
Então, se você mantém o estresse em dia, como uma pessoa que quer estragar totalmente a própria saúde e, no fim da vida, viver cheia de doenças, o cortisol pode contribuir para que isso aconteça (e até mais rápido em alguns casos, não é necessário chegar à terceira idade!). Atualmente, o envelhecimento precoce é um dos principais resultados do estresse, pois nosso corpo vai se “degradando” à medida que deixamos esses níveis de hormônios estarem em quantidades errôneas no organismo.
O cortisol alto pode aumentar as chances de osteoporose, dificuldade de aprendizagem, baixo crescimento, diminuição da libido e até irregularidade da menstruação. Obesidade, hipertensão, diabetes, riscos de infarto e derrame, bem como aumento do colesterol, pressão alta e aumento dos níveis de triglicerídeos no sangue são as doenças que o estressado leva de brinde, caso não reverta a situação a tempo.
Não que o estresse seja algo altamente controlável na rotina em que vivemos. É quase impossível não ter problemas no trabalho e na vida em geral, mas, se o estresse está se tornando constante, como um problema do qual não consegue se livrar, algumas medidas podem ser tomadas. Como sempre defendo, um estilo de vida saudável pode mudar muitas coisas em nossas vidas, não só para nos livrar do peso extra, como para fortalecer o sistema imunológico e ficar livre desse estado horrível de estresse. Praticar exercícios físicos, alimentar-se adequadamente, dormir bem e tirar férias todos os anos (se possível) são os primeiros passos para controlar os níveis altos de cortisol no corpo.
Além dessas atitudes diárias, há a opção do tratamento de reposição hormonal com a melatonina, com acompanhamento profissional, obviamente. Uma pessoa sob estresse produz mais adrenalina e cortisol, o que logo aumenta a produção dos radicais livres, potencializando a lesão das células e induzindo a formação de uma enzima chamada triptofano pirolase, que impede a fabricação da melatonina e, consequentemente, da serotonina. Por ser uma substância que atua como antirradical livre ou antioxidante, a melatonina é capaz de desempenhar funções neuronais, protegendo os neurônios contra as lesões dos radicais livres. Portanto, se você percebe aqueles sinais de que está estressado, evite essas situações que o deixam assim constantemente e tente controlar isso. Adotando hábitos saudáveis, a vida pode mudar muito!
Referências:
Pingback: Dez principais dicas para perder peso com low carb ou cetogênica para mulheres com mais de 40 anos – PALOW